
22/11/2008
Nossa escola está em reforma!!!

21/11/2008
Mais coisinhas em eva
16/11/2008
Jogo das cores
Contei do jogo que construí com as crianças e resolvi tirar uma foto para mostrar como ficou...

e essa outra foto das crianças jogando...

No jogo das cores eu estou conseguindo avaliar o conhecimento que cada aluno vem adquirindo durante o desenvolvimento do projeto.
13/11/2008
Quero ver...

Escolhi esta música para fazer a apresentação de final de ano, é tão bonitinha.
Quero ver você não chorar
Não olhar pra traz, nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer mas se a dor nascer,
Você resistir e sorrir
Se você pode ser assim
Tão enorme assim eu vou crer...
Que o Natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor
Bom Natal, um Feliz Natal
Muito amor e paz prá você
Prá você!
Fica a idéia!!
Vem chegando o Natal!!
As cores!!
Azul, amarelo,, vermelho e verde!!
12/11/2008
Mais das minhas "artes" em EVA
10/11/2008
Árvore dos aniversariantes
Eu amo trabalhar com EVA!!
Nessa foto os prendedores do varal, cada um tem o nome de um aluno.
09/11/2008
Encontro Regional de Professoras (SMED)
Dentre as coisas que vimos, tinha:
Tapete de caixa de leite;
Papelagem;
Amarelinha feita de caixas de papelão;
Móbile de cd´s;
Jogo dos prendedores;
Caixa surpresa;
Perssonagens do livro, O Sanduíche da Maricota, feito de E.V.A e velcro;
Jogos de madeira (litral);
Receitas para trabalhar matemática na cozinha e
Rotinas de garrafa pet.
Ah, aqui no blog tem o vídeo do encontrão, das meninas que participaram da oficina de música. Vale a pena dar uma olhadinha, mostra um pouco do que é feito por lá.
É Hallowen....Buhhhh!!!
Aqui eu e alguns dos meus alunos, tenho 14 no total.
E este é o meu tesouro mais precioso!!!
"Tudo o que eu sei aprendi no Jardim de infância"
Tudo o que eu preciso saber sobre como viver, o que fazer e como ser aprendi no Jardim de infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas na caixa de areia no pátio da escolinha. Vejam o que aprendi:
- Dividir tudo com os companheiros
- Jogar conforme as regras do jogo
- Não bater em ninguém
- Guardar as brinquedos onde os encontrava
- Arrumar a bagunça que fazia
- Não tocar no que não era meu
- Pedir desculpas se machucava alguém
- Lavar as mãos antes de comer
- Apertar a descarga da privada
- Que biscoito quente e leite frio fazem a saúde
- Fazer de tudo um pouco: estudar, pensar e desenhar, pintar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias
- Tirar uma soneca todas as tardes
- Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito. Ficar sempre de maõs dadas com o companheiro e de olho na professora.
Pense o quanto o mundo seria melhor se todos fizéssemos um lanche de biscoitos com leite as três da tarde e depois deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem como política a idéia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas, arrumar a bagunça que tivessem feito.
E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos , e fique sempre de "olho" no companheiro. (P. Fulghum)
Construí as regras da sala com base nos itens citados no texto. Depois de uma longa conversa no momento da rodinha perguntei para as crianças o que elas achavam de termos regras em nossa sala. Todos concordaram e aos poucos fui expondo idéias e escutando os alunos. Ficou bom e hoje com base no cartaz das regras posso cobrar e questionar o que é feito por eles tanto as coisas erradas como as certas.
Contando ninguém acredita...
02/11/2008
28/09/2008
Criança difícil

Quantos de nós, diariamente, no nosso mundo, que chamamos de jardim de infância, enfrentamos o desafio de trabalharmos com crianças "difíceis"?. Crianças que nos desafiam, que "mexem com o nosso interior", que nos fazem chorar e que nos fazem sentir incapazes e inúteis...
>Vou partilhar aqui um episódio, que se passou no nosso jardim de infância (comigo e com uma criança "difícil").
>O Francisco (nome fictício), é uma criança, vista por todos com um comportamento considerado perturbador, difícil de "aturar" como todos referem, incluindo a família. Na verdade, quando ele está presente na sala da sua faixa etária, é muito difícil manter a calma e a tranquilidade, dificultando o trabalho do grupo, pois o seu comportamento é facilmente reproduzido por todos os outros elementos e muitas vezes é o Francisco que incentiva directamente as outras crianças a alterarem o seu comportamento e linguagem. Confesso, que muitas vezes, desejei que o Francisco pertence-se a outra sala qualquer, menos a minha, pois já tinha tentado todas as estratégias e mais alguma para conseguir mudar o seu comportamento, sem resultados...pensei em desistir...um dia, foi o próprio Francisco que depois de eu ficar muito zangada com ele por mais um mau comportamento, disse: "Marta, eu já não aguento mais!!", mostrando-se cansado das suas próprias atitudes...
>Na verdade, isto fez-me pensar...temos que mudar isto, eu e ele, os dois!!
>No dia seguinte, depois de eu refletir sobre isso, lembrei-me que já tinha experimentado todas as estratégias, menos uma...o colo, o abraço, as festas, o carinho....mesmo que eu não tivesse muita vontade de o fazer, mesmo, com todas as suas traquinices.
Decidi, também, não falar mais sobre o seu mau comportamento e nem deixar os outros falarem.
Nesse dia foi um grande desafio para mim, mas o Francisco foi-se acalmando durante o dia, pela minha insistência de o manter sempre perto de mim e assim, que tinha oportunidade, dava-lhe colo e fazia-lhe muitas festas.
Na hora do dormir, fui deitá-lo e fiz-lhe algumas festas, mas interrompi, porque fui deitar as outras crianças do grupo e quando terminei, o Francisco pediu: "Marta, faz-me mais festas!!" Chorei, sem ele perceber, fiquei lá, até ele adormecer. Adormeceu segurando na minha mão. Orei, para que o Francisco crescesse sem marcas negativas na sua personalidade e que a benção de Deus estivesse sempre presente na sua vida, livre de qualquer tipo de estigmatização.
>Sinto-me envergonhada, porque não tive esta atitude mais cedo, apesar de saber que era a melhor e a verdade é que preciso de coragem para continuar neste processo.
>Precisamos estar atentos a crianças aprisionadas, estigmatizadas pela família e sociedade, crianças incapazes de se salvarem da situação em que se encontram, que não têm ninguém que olhe por elas, atormentadas pelo destino, crianças que clamam por paz no seu interior.
Autor desconhecido