25/10/2009

18/10/2009

Reciclagem de giz de cera

Sabe aqueles pedaços de giz que ninguém mais quer usar e ficam perdidas em uma caixinha sem serventia e depois vai para o lixo.
Junte todos eles e mão-a-obra!!



Vejam como é fácil:
1. Junte todos os pedacinhos de giz e acomode em
um tabuleiro pequeno.
2. Leve os forno brando até derreter.
3. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.
4. Com cortadores de biscoitos ou massas recorte e crie as formas que quiser.
Apare as arestas.Vejam o "efeito" que dá, porque ao derreter as cores se misturam. Então daí podemos aproveitar os recortes em vários trabalhos manuais. Use cola colorida com gliter, faça móbiles, peças de enfeite, podemos cortar em tiras e ou em pequenos
quadrados e reutilize como lápis mesmo. Use a criatividade!!!

* A espessura da massa derretida não pode ser muito fininha, senão ao cortar quebra.
* Não precisa untar a forma porque o giz já tem em sua composição a parafina, mas se preferir, unte com o mínimo de óleo.

12/10/2009

Olhem o que eu achei na internet...


Fotógrafo brinca com medos infantis em série aterrorizante

O monstro está sempre por perto!!!
O fotógrafo Joshua Hoffine deve ter tido sua cota de pesadelos quando pequeno e há mais de um ano vem trabalhando em uma série sobre medos infantis (ou medos com crianças inseridas em contexto).

Seu trabalho, garante ele, usa programas de edição de imagem apenas para enfatizar algumas cores e detalhes. Os cenários existem e os personagens são todos maquiados por uma equipe que ajuda Hoffine em sua empreitada.
Todas as imagens podem ser conferidas por portfólio online do americano Hoffine,
o www.hoffine.com Já em seu blog, o artista mostra a parte mais curiosa de seu trabalho: o making of das imagens, com todo o processo de maquiagem e criação dos cenários.




11/10/2009

Regrinhas básicas

Como eu procurei essa imagens que nos ajudam a trabalhar regras e boa maneiras com as crianças. Nas minhas navegadas na internet achei no blog da amiga Bya (http://baudabya.blogspot.com/) e resolvi posta-las para que vocês possam usufruir. Dei os creditos é claro.









09/10/2009

Esse música e esse video traduzem a vida!!!

Hoje navegando na internet, achei alguns vídoes de campanhas veiculadas na mídia aqui do rio grande do sul pelo grupo RBS. É uma pena terem saído do ar e nunca mais terem voltado. Mas eu resolvi postar para que vocês possam ver e deixar a sua opinião.Espero que gostem!





Banco de Alimentos dê seu clique e ajude que precisa

O banco de alimentos,ajuda a escola em que eu trabalho. E é graças a esses alimento que a Escola de Educação Infantil Heloísa Becker tem melhores condições de alimentar essa crianças. é de grande ajuda tudo o que é distribuído. Por isso dê o seu clique e doe , não é você quem paga é a empresa que você escolher.



O Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, foi o primeiro Banco de Alimentos criado no Brasil no ano de 2000, pelo conselho de Cidadania da FIERGS e mais onze Entidades parceiras, que desde então já arrecadou e distribuiu mais de DOZE MILHÕES de quilos de alimentos. Somente em Porto Alegre, são assistidas 331 instituições de comunidades carentes, equivalente a 21.000 famílias, que recebem 200 toneladas de alimentos perecíveis e não perecíveis todos os meses do ano.

A iniciativa do Banco representa o combate à FOME e a MISÉRIA, mas também a desnutrição, obesidade, anemias e outras doenças originadas pela má alimentação, traduzindo-se em mais saúde, bem estar, menor evasão e melhor assimilação na escola, diminuição da violência, maior inclusão social, respeito, dignidade e cidadania para o povo.

Ao colaborar com o Banco de Alimentos, você ou sua empresa ganha o mais importante: a certeza de estar ajudando quem realmente precisa. Através desta demonstração de responsabilidade social e de cidadania empresarial, ganha também o reconhecimento dos fornecedores, da comunidade, dos funcionários, dos clientes e de toda a sociedade.
Para felicidade de todos, o trabalho do Banco de Alimentos com seus milhares de VOLUNTÁRIOS do Rotary, Lions, Parceiros Voluntários, Diaconias, Escotismo, Associações de Funcionários de empresas, enfim, da sociedade, está vencendo o desafio de erradicar a FOME no nosso Estado, representando com isso o compromisso e a responsabilidade de cada um com seu semelhante.
O Banco de Alimentos representa hoje, um exemplo de “Auto Gestão” da sociedade, isto significa dizer que a própria população é capaz de buscar soluções para suas demandas sociais, contando além da generosidade e espírito de solidariedade da população, com a participação de “um pouquinho de cada um”, para resolver um problema de tamanha amplitude social, reconhecido hoje, como o maior flagelo da humanidade, que é a FOME.
Para saber mais a respeito do Banco de Alimentos e os trabalhos desenvolvidos, acesse o nosso site:
www.bancodealimentosrs.org.br

06/10/2009

Brinquedo padagógicos, aposte neles!

A fase da pré-escola é muito importante para a formação das crianças, pois é no período de zero a seis anos de vida que elas mais adquirem informações. Entre milhares de opções de brinquedos nas prateleiras das lojas há uma categoria muitas vezes desprezada por alguns pais: os brinquedos educativos.
“Se você tiver o lúdico acompanhado da parte pedagógica, fortalece o aprendizado da criança”, declara Tânia Vidal, diretora do Colégio Clip.
Como os alunos aprendem mais nos momentos de distração, é importante valorizar os materiais que eles utilizam nessas horas. “Assim, não fica a brincadeira pela brincadeira. Tem um objetivo, algum atrativo a mais”, explica a diretora.
De acordo com a pedagoga Sandra Daidone, por meio das brincadeiras as crianças fazem associações que ajudam no aprendizado. Além disso, os educadores conseguem traçar as características de cada aluno. “É assim que captamos as dificuldades e problemas das crianças”, diz a especialista.

Nestes casos, os brinquedos educativos não só distraem como também auxiliam no desenvolvimento. “Essas coisas de pegar e montar estimulam o raciocínio lógico”, afirma Sandra.
A diretora Tânia Vidal concorda com a pedagoga. “Os brinquedos lúdicos estimulam a parte cognitiva (da inteligência)”, afirma. Entre os auxiliares neste aprendizado estão fantoches, fantasias, brinquedos de montar e blocos lógicos.
“Com as fantasias e fantoches, as crianças soltam a imaginação, colocam tudo o que pensam para fora. Elas vivenciam uma história e entendem bem melhor”, garante Sandra Daidone. Já os blocos lógicos, segundo a pedagoga, são indispensáveis na época da alfabetização. “Eles têm letras e estão divididos em pedacinhos. Com os blocos, a criança começa a entender soma e subtração. Os brinquedos de colocar e tirar ajudam os alunos a enxergar os resultados das contas”, completa.
Esqueça um pouco os brinquedos da moda e pesquise outros mais interessantes para seus filhos. Tente estimular o interesse por esse tipo de brincadeira. Vale a pena!

Fonte : Vila mulher

de olho no dia das crianças...


De olho no Dia das crianças, mamães e papais já deram início à caça aos brinquedos.

Para quem pensa que a tarefa é fácil, cuidado para não errar no presente. Levar em conta o gosto, o interesse, a habilidade e limitação da criança são requisitos fundamentais para não desperdiçar tempo e dinheiro.
Começar a pesquisar com antecedência os preços, variedade e qualidade dos brinquedos é uma boa dica nesta época. Na hora de escolher, é importante saber que o brinquedo é um instrumento para a descoberta do universo que cerca toda criança, ajudando a desenvolver sua criatividade e capacidade de percepção. Segundo a cartilha do Procon, órgão de defesa do consumidor de São Paulo, para cada fase é preciso e possível buscar os presentes mais adequados. Veja os mais indicados até os 5 anos.


Até 9 meses - é a fase em que as crianças vão, pouco a pouco, descobrindo a cor, o som e a forma das coisas. Os brinquedos devem ser leves, resistentes, sem quinas ou pontas, antialérgicos, ter sons agradáveis e não soltar tinta.
Dos 9 aos 12 meses - as crianças que engatinham gostam de pegar tudo que vêem. Aproveite essa fase para que elas conheçam diferentes materiais, oferecendo objetos de tecido, borracha, plástico, madeira.
1 ano - as habilidades manuais e corporais devem ser desenvolvidas. Pode-se dar às crianças brinquedos de encaixe, abre-fecha, de empurrar ou que estimulem a coordenação motora das mãos: pegar, apertar, arremessar.
2 anos - aproveite as habilidades manuais já desenvolvidas e a curiosidade própria dessa fase para oferecer brinquedos que possibilitem múltiplas combinações (jogos com peças de montar).
De 3 a 5 anos - é a época do "faz-de-conta". Opte por brinquedos que estimulem a fantasia e a criatividade das crianças, como bonecos, fantoches, livros de história, tudo que permita a dramatização do que vêem no dia a dia.

Que brinquedo comprar neste dia das crianças...



Encontrar o presente ideal para o Dia das Crianças depende de muita pesquisa. Para não jogar fora tempo e dinheiro, é importante levar em conta o gosto, o interesse, a habilidade e a limitação dos pequenos.

Dando seqüência às dicas de brinquedos para cada idade, acompanhe como devem ser, segundo a cartilha do Procon (órgão de defesa do consumidor de São Paulo), os brinquedos mais indicados para cada fase.
De 5 a 7 anos - as brincadeiras em grupo passam a ganhar importância. Brinquedos que integrem as crianças ao ar livre e que estimulem a competição são indicados nesse período.
De 7 a 9 anos - os jogos de raciocínio e memória adaptam-se às crianças que dominam sua capacidade motora e inventam regras. São os jogos de visualização, os quebra-cabeças, os jogos de regras simples.
De 9 a 12 anos - nessa fase as crianças já têm "vontades": querem atividades com regras mais complexas. Procure saber ou se informar sobre a preferência ou tendência da criança, antes de comprar, por exemplo, um violãozinho quando ela adoraria um jogo eletrônico.


Fonte:Vila Filhos/Adriana Cocco (http://vilamulher.terra.com.br/)

20/09/2009

23 de Setembro...

Início da primavera

Construa um jardim com as crianças! Risque flores em placas de eva, depois corte e dê para s crianças pintarem com cola colorida. Depois de seco cole em palitos de picolé ou churrasquinho. Corte circulos de eva para fazer o miolo e escreva de caneta o nome do aluno que fez. Coloque todas elas juntas em um papel cartaz ou direto na parede formando assim um jardim.

21 de Setembro dia da árvore

DIA DA ÁRVORE
Você conhece uma árvore? Pense um pouquinho. Aposto que você já viu muitas, muitas, muitas árvores, mas será que você conhece uma em especial? Uma árvore com a qual você brinque, converse, desfrute da sua sombra, experimente seus frutos.
Você tem alguma amiga árvore? Se a resposta for sim dê a ela um forte abraço no dia 21 de setembro porque é o dia dela. Agora, se você não tem nenhuma amiga árvore não tem problema, você pode abraçá-la mesmo assim. As árvores são legais e simpáticas e não são de recusar carinhos nem cuidados, embora a gente esqueça o quanto elas precisam de carinho e de cuidados.Você sabia que pode cuidar de uma árvore? E de duas? E de três? E de mil? Pode sim. Você pode cuidar dela se nunca esquecer que ela é um ser vivo como nós, que luta pra sobreviver porque gosta muito da vida. Uma forma de ajudá-las é preservá-las e a preservação começa com o conhecimento e o respeito.
E respeitar uma árvore é garantir nossa própria existência. Ela protege a terra com suas raízes sabia? E ainda nos aconchega em sua sombra, mantém o ar úmido e produz oxigênio para todos os seres da natureza. Isso sem contar os frutos deliciosos e suas propriedades terapêuticas. Agora você entende por que toda vez que destroem uma árvore estão ameaçando nosso futuro não entende? A gente tem que lutar pela preservação da natureza, das árvores, dos animais porque lutar por eles é lutar pela vida. Faça sua parte respeitando a natureza e passe pra frente o que aprendeu aqui hoje: quem ama a vida, protege a natureza.
E não esqueça de cuidar das árvores que estão perto da sua casa, na praça mais próxima, na escola, no sítio, na praia, na casa da vovó... Se você não souber muito bem como cuidar delas é só procurar alguém que saiba. Na sua escola com certeza vão saber ensinar você. E quando puder peça para a mamãe ou pro papai ensinarem você a plantar uma árvore bem bonita e saia falando pra todo mundo que você plantou a árvore mais linda do mundo e que ela vai ajudar a salvar o planeta. Essa fofoca é verdade e é boa de espalhar.


MAS POR QUE DIA 21 DE SETEMBRO?
O dia da árvore é comemorado em todo o mundo e em datas diferentes. Aqui no Brasil o dia 21 de setembro foi escolhido pelos índios que cultuavam as árvores no começo da primavera, época em que eles preparavam o solo para cultivo.



Fonte: smartkids.com.br

Cada dia mais lindo...


19/09/2009

20 de Setembro Revolução Farroupilha

Orgulho de ser gaúcho!!

Hino Rio-Grandense
Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra
Mas não basta, para ser livre,
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo.
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra


Wilson Pain

Composição: Joaquim José de Mendanha


Aqui tem muita coisa legal sobre a semana farroupilha vale a pena conferir!http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/regionalismo/home,0,4758,Home.html

Como lidar com crianças que não querem comer

Comer pouco nem sempre siginifica que a criança está se alimentando mal



É hora da refeição na escolinha. A menina Constança Spohr Brauwers, cinco anos, escolhe uma cadeira em volta da mesa. Ao lado dos colegas, conta que o irmão a apressou para chegar à aula e que nem lembra se tomou café da manhã. Durante o papo, pratos com um quadradinho de lasanha, alface, cenoura e couve-flor são entregues para cada um dos amigos. Constança olha para o almoço, analisa o conteúdo, pega a colher na mão. Um adulto auxilia os pequenos a cortar os alimentos. Ela espia os colegas, remexe na comida e se nega a tentar uma colherada sequer.– Cenoura é bom, mas não essa. Eu gosto mesmo é de comida de aniversário, brigadeiro, refri – diz.A pequena, com cara sapeca e olhos arregalados, não parece doente ou indisposta. Só que todos os dias passa pelo mesmo ritual. E, quando chega em casa, no fim da tarde, está faminta. Devora bisnaguinhas com queijo e catchup, copos de leite, frutas, bolachas recheadas.– Ela parece ansiosa. De dia não quer comer nada e, à noite, chora, insiste porque quer tudo. Ela inverteu o horário das refeições – conta a mãe, a auxiliar financeira Silvana Spohr.O pediatra diz que é um mau hábito, mas Constança pode estar tentando chamar a atenção da família ou sofrendo com a separação dos pais, sinais comuns que levam à falta de apetite das crianças.– Depois de excluída a possibilidade de alguma doença que normalmente afeta a fome, as causas mais comuns de rejeição a algum alimento são a recusa alimentar, em que o pequeno simplesmente não aceita nenhum tipo de comida, o pouco apetite – comum na fase pré-escolar – e o desinteresse pelo alimento – relacionado à forma como é oferecido –, explica a nutricionista Heloisa Sommacal.Quando há esperneios em frente ao prato, colheradas que não entram na boca e birra, não se deve fazer chantagens. Siga oferecendo, todos os dias, comida saudável, evitando dar alimentos pobres em vitaminas e minerais. A nutricionista Paula Leite Baldasso, especialista em nutrição materno-infantil, orienta que os pais devem colocar sempre a refeição no prato e evitar a substituição de alimentos caso a criança não coma.– Mesmo que ela resista, a comida deve estar lá. Os pais podem oferecer o alimento até 10 a 15 vezes para ver se ela gosta ou não. Se for por birra, os pais têm de dizer que o filho deverá esperar a próxima refeição – explica Paula.E como ficam os legumes, vegetais e cereais integrais, tão recusados pela gurizada? A recusa é normal, diz Heloisa, porque têm um gosto diferente do leite materno e das fórmulas infantis, que são os primeiros alimentos que as crianças experimentam. Mas o que influencia bastante são os hábitos da família. Então, para Constança comer, a mamãe terá de ser um pouquinho mais rigorosa com a filha.Prato Cheio– Crie uma rotina alimentar, com lanches em intervalos de três em três horas.– Evite ligar a TV na hora da refeição para evitar dispersões.– Deixe a criança tentar comer sozinha. Não tenha medo da bagunça. Assim, associará a alimentação com diversão.– Nunca reforce um comportamento negativo com críticas. Não diga à criança o quanto você está cansada ou o quanto ela se alimenta mal. Só comente os comportamentos positivos à mesa.– Não force a criança a comer quando ela demonstrar estar satisfeita. Cada criança tem um nível de saciedade diferente.– É aconselhável que as principais refeições reúnam a família toda à mesa. O clima precisa ser tranquilo e harmonioso para que associem a alimentação a um momento de felicidade.– Prove o alimento antes de oferecê-lo ao seu filho para confirmar se está saboroso e bom para o consumo.– Não encha o prato da criança de comida. Muitas vezes, a visão do prato muito cheio já é suficiente para cortar o apetite.– Paciência é fundamental. Sente-se com a criança, fale baixo, estabeleça limites, horários e rotinas.– Os pais devem ficar alerta quando a criança já não tem mais a mesma energia para brincar, dorme mais do que o normal e, principalmente, quando para de ganhar peso e de crescer. Ao perceber qualquer um desses sinais, o médico deve ser procurado.Só mais um pouquinho... (Correio Braziliense)A alimentação da criança é algo tão individual como a personalidade e a índole, diz a psicóloga Gillian Harris, professora da Universidade de Birmingham (Inglaterra). As escolhas dos pequenos devem, sim, ser orientadas e respeitadas. Já as preocupações paternas só devem surgir quando houver, de fato, um problema.De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), redigido pelos médicos Elsa Giugliani e Cesar Victora, tanto fatores fisiológicos quanto sociais, culturais e psicológicos podem desencadear a perda de apetite e a dificuldade na ingestão de alimentos.Medo de comidaMuitas vezes, a fobia alimentar tem causas emocionais e surge como protesto. Mudança brusca, nova rotina, nova escola, ausência de algum familiar ou a chegada de um irmão podem ser sintomas. Se a rejeição não é apenas uma simples preferência e influi no crescimento e ganho de peso, é importante avaliar se a criança está com fobia. E, nesse contexto, como explica a psiquiatra Carolina Zadrozny da Costa, existem vários níveis de gravidade e diferentes formas de apresentação.– Quando há perda de peso, fraqueza, desânimo, ou mesmo muito estresse familiar, é bom que os pais conversem com um profissional para um tratamento – explica Carolina.A descrição mais comum de uma fobia é quando a criança demonstra medo (taquicardia, suor, tremedeira, choro, gritos, vômito) na hora da refeição, ao sentar-se à mesa ou quando o talher se aproxima da boca.Existe mesmo um problema?Quando uma mãe entra no consultório com a clássica reclamação de que o filho não come, diversos aspectos devem ser avaliados. Primeiro: não come ou come pouco? Se come pouco, come o suficiente para não perder peso? Come, mas come mal?– A queixa nem sempre é verdadeira. Os pais tendem a distorcer a realidade – afirma o pediatra e nutrólogo Mário Cícero Falcão.Para o médico, o importante é saber se o que ela come e o quanto come são suficientes para o crescimento saudável. É preciso verificar se ela consome carboidratos (pois são energéticos), proteínas (construtores) e micronutrientes, como o cálcio e o ferro.– Distúrbios alimentares são queixas frequentes, especialmente a neofobia (medo de experimentar comidas novas). O comportamento pode ser um traço da personalidade da criança – pondera a pediatra, nutróloga e gastroenterologista Liliane Maria Abreu Paiva.Nesses casos, os pais devem entender. Muitas crianças comem pouco porque simplesmente o pouco é suficiente. Outras comem mal porque existem guloseimas ao alcance. Algumas são extremamente seletivas por terem um paladar sensível e, em muitos casos, imitam o padrão alimentar de um dos familiares.Qual é o perfil do seu filho?Criança que não come– É o tipo mais raro. Se não come nada, deve ser acompanhada por algum profissional.– O que fazer: procurar um profissional que avalie o motivo da greve de fome.– Riscos: desnutrição, anemia e prejuízos no crescimento.Seletivo– Opta apenas por alguns alimentos. Pode apresentar sinais de fobia quando colocada diante de alguma comida que julga asquerosa ou nojenta.– O que fazer: ele quase sempre tem órgãos sensitivos muito apurados. Os pais devem equilibrar a vontade de introduzir novos alimentos com o desejo da criança. Converse com ela, incentive e nunca a obrigue a comer o que não quer.– Riscos: a depender da dieta, ela pode ter algum déficit de minerais, vitaminas ou nutrientes.Come muito mal– Alguns pais têm orgulho ao ver o filho repetir o prato ou comer um pacote de biscoitos inteiro. Muitas vezes, essa criança corre mais riscos do que a que come pouco.– O que fazer: crie uma rotina para evitar que ela coma a toda hora. Ofereça refeições mais saudáveis e em menores quantidades. Se ela reclamar, explique a situação.– Riscos: a obesidade e a diabetes são os maiores riscos.Come pouco– O nível de saciedade varia de criança para criança. Se ela não estiver perdendo peso e continua a se desenvolver normalmente, respeite as quantidades aceitas por ela.– O que fazer: observe se a criança não está beliscando alimentos entre as refeições ou se o fato de comer pouco não passa de preguiça. Não encha o prato dela. Dê pequenas quantidades.– Riscos: perder peso e comprometer o desenvolvimento.Odeia comida– Ela chora à mesa e faz cara feia para quase todo tipo de comida. Pode ter fobia alimentar.– O que fazer: não force, não insista, não grite. Tente tornar a refeição um momento agradável, que ela compartilhe, mesmo sem comer. Deixe o prato com alguns alimentos perto dela, mas não a obrigue a comer. Compre pratos coloridos, garfos divertidos e copos, mas não comente a mudança. Elogie quando ela experimentar algo.– Riscos: a fobia pode atrapalhar o desenvolvimento da criança, que pode ter anemia, cansaço e desnutrição.Traumatizado– Algumas crianças não comem porque criaram um bloqueio mental com certos alimentos.– O que fazer: não force. Para ela, comer algo que a lembre um episódio ruim pode ser uma tortura. É importante tentar ligar os fatos e procurar um terapeuta.– Riscos: o problema é desconhecer a origem da fobia. Se forçada, a criança pode desenvolver mais aversão.Carente– Muitas vezes, a criança passa a comer menos, ou mal, para chamar a atenção para alguma carência afetiva. As mais suscetíveis são as que estão passando por mudanças.– O que fazer: tenha calma. Não force, seja carinhoso, reforce o quanto a ama e o quanto ela é importante, e converse muito sobre a nova situação.– Riscos: perda de peso, que pode atrapalhar o desenvolvimento da criança.




Fontes: Gillian Harris e Mário Cícero Falcão


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